José Louzeiro


1. José de Jesus Louzeiro nasceu em setembro de 1932, em São Luís, Maranhão. Aos 16 anos já se iniciava no jornalismo (O Imparcial), na condição de "aprendiz" (não era conhecido o termo estagiário) de revisor gráfico.

2. Em janeiro de 1954 transferiu-se para o Rio. Trabalhou, inicialmente, na Revista da Semana e como foca em O Jornal, da Cadeia dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Posteriormente, passou pelas redações da Revista da Semana, Manchete, Diário Carioca, Última Hora, Correio da Manhã (no Rio) e, em São Paulo, pela Folha e o Diário do Grande ABC. Foi repórter de polícia durante mais de 20 anos.

3. Em 1958 fez sua estréia na literatura com o volume de contos intitulado Depois da Luta.

4. Seu primeiro trabalho no cinema aconteceu em 1976, como co-roteirista do filme Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia, romance homônimo de JL, lançado em 1975, pela editora Civilização Brasileira de Ênio Silveira.

5. Os livros mais conhecidos de José Louzeiro, são: Infância dos Mortos, argumento do filme Pixote; Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (título homônimo no cinema); Aracelli, Meu Amor; Em Carne Viva, lembrando o drama de Zuzu Angel e de seu filho Stuart Angel, morto na tortura, na década de 60. Entre os infanto-juvenis: A Gang do Beijo, Praça das Dores (um remember dos meninos assassinados na Candelária, em 1993), A Hora do Morcego (Ritinha Temporal) e Gugu Mania.

6. Em outubro de 97, em São Paulo, lançou a biografia de Elza Soares - Cantanto Para Não Enlouquecer - a "intérprete guerreira" da música popular brasileira. Antes do livro de Elza havia escrito sobre outro negro genial: André Rebouças. Logo depois escreveu O Anjo da Fidelidade, um estudo da trajetória do negro Gregório Fortunato, o guarda-costas de Getúlio Vargas.

7. José Louzeiro é autor de 40 livros e criador, no Brasil, do gênero intitulado romance-reportagem. No cinema já assinou, como roteirista, dez longas-metragens, dos quais pelo menos quatro se tornaram populares: Lúcio Flávio, o Passsageiro da Agonia, Pixote, O Caso Cláudia e O Homem da Capa Preta. Ano passado lançou pela Editora Francisco Alves o estudo biográfico intitulado O Anjo da Fidelidade. Trata-se da história de Gregório Fortunato, o Anjo Negro de Getúlio Vargas. Em 2001, pela Editora do Brasil: "Isto não deu no jornal" ( memórias de sua passagem por cinco jornais cariocas). E em 2002, Ana Neri, a brasileira que venceu a guerra (Editora Mondrian): biografia da heroína baiana, patrona dos enfermeiros brasileiros.

· Atualmente coordena a coleção de romances policiais para a Editora Nova Fronteira (Primeira Página) já com cinco livros impressos e três lançados: No fio da noite, de Ana Teresa Jardim, Juízo final, de Nani e A fina Flor da Sedução de José Louzeiro.

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